Memento mori

Lembra-te que és mortal, que a vida é breve

E que o tempo não perdoa nem espera

Lembra-te que tudo passa, tudo se esquece

E que só fica a memória e a quimera

Lembra-te que és pó, que vieste do nada

E que ao nada retornarás um dia

Lembra-te que és sonho, que és fumaça e brada

E que teu nome se apagará da poesia

Lembra-te, porém, que há algo mais sublime

Que transcende o efêmero e o vão

Lembra-te que há um Deus que te redime

E que te oferece a sua salvação

Lembra-te que és livre, que és capaz de amar

E que o amor é o único sentido

Lembra-te que és humano, que és capaz de errar

E que o perdão é o único remédio

José Freire Pontes
Enviado por José Freire Pontes em 14/06/2023
Código do texto: T7813441
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