Memento mori
Lembra-te que és mortal, que a vida é breve
E que o tempo não perdoa nem espera
Lembra-te que tudo passa, tudo se esquece
E que só fica a memória e a quimera
Lembra-te que és pó, que vieste do nada
E que ao nada retornarás um dia
Lembra-te que és sonho, que és fumaça e brada
E que teu nome se apagará da poesia
Lembra-te, porém, que há algo mais sublime
Que transcende o efêmero e o vão
Lembra-te que há um Deus que te redime
E que te oferece a sua salvação
Lembra-te que és livre, que és capaz de amar
E que o amor é o único sentido
Lembra-te que és humano, que és capaz de errar
E que o perdão é o único remédio