Pai!!
Soneto este, feito a meu pai que trocou a familia por uma aventura, ou sei lá como devo chamar esse devaneio da vida, só sei que é loira, e que sinto falta dele!!!!
Enfim fez em ato o desato da prole,
Custou o pranto e desencantou a vida,
Fez em esposa e filhos cravada ferida,
Trocou bebida farta por um simples gole,
É pai anseio tua volta um dia, não se amole,
Sinto falta da caricia, tuas broncas, e abraço,
Aqueles que fazem vida uma delícia de enlaço,
Mesmo assim não ria, nem ao menos se atole,
Logo sei que tarda, mas verdade chega á tona,
Tenho medo do teu bruto e malévolo destino,
Mais mamãe disse que jamais te abandona,
Ela diz, mesmo não sendo aquele sapeca menino,
Jurou amor eterno, mas foi nocauteado na lona,
Não serás ela a pisotear o já ferido amor peregrino,