Soberbo valentão

O que me resta é lenço ensopado

Que não me serve..., há muitas lágrimas

Que escorra e lave meu corpo, sem socorro

Pelos que combatem, pelos que esperam

Seguindo maus exemplos, uma nação

Resolve vencer atacar e, de fome matar

Adeus crianças sem esperança..., adeus

Serão lembranças em forma de medalhas

Daqueles que também metralha seu irmão

Em uniforme de gala e, imponência espalha

E tantas mortes verá, que nunca terá perdão

Más acredito na clava forte, não fujo a luta

Mesmo que só tenha versos, só palavras

Espalho estas, indignado com sua decisão