Aprendendo compreender.

Sentado ao pé da montanha rolava pedras

Sentado á mesa, sempre me embriagava

Sentado em sala de aula, ria e me decepcionava

Agora sentado em frente o computador, não sei nada

O templo que contemplo, em noite estrelada

O som noturno de uma grande cidade

A paixão pela vida, que rompe a madrugada

O prazer de amor se embriagar, em viver

Sóbrio, sem farda, sem cruz ou outro conceito

Destes deprimente, cansativos e inocentes

Esperando por doidivana fé, acabar com a interação

De quem vive o prazer de viver, diante dá sua certeza

Que de tão torpe e rígida, não viu o ouro cair

Perdeu o vinho e, eu nem tão só aprendendo compreender.