O AMOR ZOMBA DA CIÊNCIA

Os versos que acabo de escrever,

Não mais voltarão a se repetir.

São como as águas do rio a fluir,

Jamais são as mesmas a escorrer.

Mas aquele beijo teve o poder

De burlar o tempo e ressurgir,

Numa lembrança que não quer sumir,

Até quando isso, quem vai saber.

É essa a mágica dos sentimentos,

Faz a eternidade dos momentos,

Contraria as leis da natureza.

Amor, ora beleza, ora crueza.

O que faz o amor ter tanta arrogância?

O modo como zomba da ciência.

Jota Garcia
Enviado por Jota Garcia em 25/07/2023
Reeditado em 25/07/2023
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