O ciclo do infinito

Vejo sombras em uma noite escura

Me espreitando em silenciosa prece

Sussurros frios que o peito estremece

Destino incerto, minha alma insegura

O adeus inevitável me entristece

No término da dança, o passo apura

E a vida breve como a chama impura

Finda ao vento e agora se enfraquece

Na quietude a minha paz se embala

Ciclos se encerram, é o fim do trilho

Em prantos e saudades perco a fala

A morte em sua essência é sem brilho

Onde enfim, o meu destino se exala

Como pai viro luz, nascendo filho...

Ronaldo Alves
Enviado por Ronaldo Alves em 29/07/2023
Reeditado em 30/07/2023
Código do texto: T7848939
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