A ROSA DE BENTINHO

“Oh! Flor do Céu! Oh! Flor cândida e pura! ”

Perfumas minha vida tão vazia.

Quando longe tu estavas, eu só via

Nos raros sonhos, tua formosura.

Era como sofrer de um mal sem cura,

A corroer o peito, noite e dia.

Quem pode merecer tanta tortura,

Quem pode suportar tal agonia.

O tempo é senhor e nunca falha.

Pode ser amigo, ou inimigo,

Vezes ajuda, outras atrapalha.

Um dia a minha flor foi encontrada,

Mas muito tarde, já despetalada.

“Ganha-se a vida, perde-se a batalha”.

Jota Garcia
Enviado por Jota Garcia em 09/08/2023
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