A dor que morre

No peito outrora habitava a aflição,

A dor que morre é um sopro de alívio,

Como o sol que rompe nuvens, festivo,

A angústia vai cedendo à redenção.

Ecos sombrios que outrora retivera,

Na alma se esvaem, perdem o poder,

A dor que morre é um novo amanhecer,

Trazendo à vida uma esperança inteira.

No horizonte, um céu de azul sereno,

A dor que morre deixa seu legado,

Lição e força, num ciclo pleno.

Assim, no coração, um espaço é criado,

Onde floresce o sonho mais ameno,

A dor que morre, é um fardo dissipado.

José Freire Pontes
Enviado por José Freire Pontes em 10/08/2023
Reeditado em 10/08/2023
Código do texto: T7858208
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