Erros

Vou pelo tempo e que no tempo aflito

A prosa sentimental, tropega, suada

Poesias que tagarelam com o espírito

Das faltas, vou indo pela madrugada

Poética, sofrente, fincada no infinito

Escrito no rigor de uma rima pesada

E nos meus enganos o olhar contrito

Colocando a minha alma pendurada

De tudo que finda, a vida que passa

A passo largo a ilusão que escassa

Assim, gerando nas causas, aterros

Então, equívoco e acerto o destino

Ferino autor... num quase desatino

Saturando o fado com infindos erros

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

2023, 19, agosto, 20’14” – Araguari, MG

No Canal do YouTube:

https://youtu.be/AI-6VvsiyTo

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 19/08/2023
Código do texto: T7865553
Classificação de conteúdo: seguro