A BELEZA E A SIMPLICIDADE DA ESTÉTICA HUMANA NO TEMPO EM QUE TUDO ERA NO NATURAL (SONETO)

A BELEZA E A SIMPLICIDADE DA ESTÉTICA HUMANA NO TEMPO EM QUE TUDO ERA NO NATURAL (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Vivendo em um tempo em que silicone, botox e excessos de cremes é a festa,

Podendo modelar o corpo com um psicotrópico esteróide comprimido,

Criando massa muscular a um suplemento alimentar inserido,

Cria-se a beleza a forma do cabelo ou do pé pela cor que resta.

Beleza pra uma outra época era espontânea e natural que atesta,

Pelo bonito a mais linda destaque das conversas aos ouvidos;

Contraditório do que é hoje a montagem a uma clínica de incentivo,

Lipoaspiração, aplicação ou plástica ultrapassando a qualquer modéstia.

Seguindo qualquer receita a uma forma de seguir o modelo lenitivo;

Quando era só neutrox, henné, bob ou o penteado no sentido,

Vaselina, brilhantina ou cabelos referenciais que escorrido refresca.

Do que era aquilo, era aquilo, a satisfação que fazia a que presta...

Franjas pelas testas ao alisamento do pente de ferro quente que manifesta...

A quem hoje apela pela beleza artificial para um tempo utópico e coercitivo.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 25/08/2023
Reeditado em 26/08/2023
Código do texto: T7870126
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