A BELEZA E A SIMPLICIDADE DA ESTÉTICA HUMANA NO TEMPO EM QUE TUDO ERA NO NATURAL (SONETO)
A BELEZA E A SIMPLICIDADE DA ESTÉTICA HUMANA NO TEMPO EM QUE TUDO ERA NO NATURAL (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Vivendo em um tempo em que silicone, botox e excessos de cremes é a festa,
Podendo modelar o corpo com um psicotrópico esteróide comprimido,
Criando massa muscular a um suplemento alimentar inserido,
Cria-se a beleza a forma do cabelo ou do pé pela cor que resta.
Beleza pra uma outra época era espontânea e natural que atesta,
Pelo bonito a mais linda destaque das conversas aos ouvidos;
Contraditório do que é hoje a montagem a uma clínica de incentivo,
Lipoaspiração, aplicação ou plástica ultrapassando a qualquer modéstia.
Seguindo qualquer receita a uma forma de seguir o modelo lenitivo;
Quando era só neutrox, henné, bob ou o penteado no sentido,
Vaselina, brilhantina ou cabelos referenciais que escorrido refresca.
Do que era aquilo, era aquilo, a satisfação que fazia a que presta...
Franjas pelas testas ao alisamento do pente de ferro quente que manifesta...
A quem hoje apela pela beleza artificial para um tempo utópico e coercitivo.