Rebeldia!!

Diga-me, tens medo? Jura! Que não,

Tento feri-la, e voz não me deixa,

Fá-lo, tu me renegas, sobre queixa,

Mesmo eu sendo o seu senhor, então,

Atrevida menina, soberba, moleca do cão!

Carece de respeito, ainda Angélica criatura,

A vida dar-se-á, um jeito nessa tua bravura,

E trará então no peito, a face, e te respeitarão,

Hora de crescer, bastarda menina, não vê?

Não ria que até a densa noite dia vira,

E você de menina a mulher não há de percebe,

Trocara! Terá voluptuosidade, e não ira,

Abrirá mão da boneca, usara calçinha ou cueca,

Percebera então, que é assim que a terra gira,

Andre Santana
Enviado por Andre Santana em 22/12/2007
Reeditado em 18/11/2014
Código do texto: T788270
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