Rebeldia!!
Diga-me, tens medo? Jura! Que não,
Tento feri-la, e voz não me deixa,
Fá-lo, tu me renegas, sobre queixa,
Mesmo eu sendo o seu senhor, então,
Atrevida menina, soberba, moleca do cão!
Carece de respeito, ainda Angélica criatura,
A vida dar-se-á, um jeito nessa tua bravura,
E trará então no peito, a face, e te respeitarão,
Hora de crescer, bastarda menina, não vê?
Não ria que até a densa noite dia vira,
E você de menina a mulher não há de percebe,
Trocara! Terá voluptuosidade, e não ira,
Abrirá mão da boneca, usara calçinha ou cueca,
Percebera então, que é assim que a terra gira,