Clamor

Quando eu parar de criar verso salgado

Para elevar, por fim, o agrado na poesia

Nessa hora solene e de festiva alegria

Peço a ventura que fique firme ao lado

Não quero somente pelo desejado dia

Açoitando minha alma com o passado

Preciso de suspiro e olhar apaixonado

Nos versos, cheios de branda melodia

Depois que a poética tiver seu abrigo

No desfastio, tenha verso enamorado

Traga tom, gesto, num versejar amigo

Se o poema de um prazer foi separado

No clamor, então, quero sair do castigo

E, não mais ter o aprazimento negado.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

21 setembro, 2023, 14’46” – Araguari, MG

Canal do YouTube:

https://youtu.be/xjr14vV3Cmo

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 21/09/2023
Código do texto: T7890950
Classificação de conteúdo: seguro