A estrutura do eu
Na semifusa do meu ser constructo avanço,
Pois a identidade é algo muito mais profundo
Que eneagrama algum suporia desavanço
Do veras processo de identificação fecundo.
Assim, o ser completa-se na ordem imaginária,
Achando que o ego é algo muito mais profundo,
Tirando o sujeito barrado e o Outro - alimária!
Com o objeto 'a' trás o processo nada jocundo.
O Outro ausente o é de significante, dito isso,
Nada mais torna-se tão jocoso que tu supor
Cadeia de significante como algo rijo - remisso.
A significação é real, simbólica e imaginária,
Se prender a representação é mesmo se opor
A elaboração simbólica que é necessária.