Agostinho
Agostinho um rapagão de vinte e sete,
A história dele, no mundo o repete,
Mesmo sentindo dores de estomagados,
Momentos certos em que via salientados.
Agostinho tem hoje, quarenta e um,
Mostra a certeza de estar sem nenhum,
Tostão no bolso está sempre necessitar,
Mostra a certeza certa do que aproveitar.
Ele era mui devoto de vários os autos,
Concentrava em si todos os versos ósculos,
Caindo na rede do pescador de sonhos.
Agostinho é experto como ver os opostos,
Cada um dos desgostos veio a seu ver,
Mesmo que a vida mostrasse o pertencer.