Suprema Musa
Onde está o poeta?
Na escrivaninha empoeirada!
Onde está a poesia?
Se não, na mente convulsionada!
Onde estão as ideias?
Abarcadas por brumas densas!
Qual a paragem das Musas?
No limbo, no Olimpo, nas estrelas...
Apocalíptica Musa, revela-te!
Soerga plena da minha cova rasa...
Em feixes de luz, inspira-me!
Se mesmo em fé com tal rogar,
Não lhe hei da faísca achar,
Que outro digno possa expressar...
(SLSL 120422)