UMAS DAS SELVAGERIAS DO ESTUPIDO SER HUMANO (SONETO)
UMAS DAS SELVAGERIAS DO ESTÚPIDO SER HUMANO (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Invadir áreas silvestres a construir desestruturas irregulares,
Depredando florestas ou reservas florestais exterminando,
Vidas das nossas floras que produzem e filtram o ar a que limpando,
Provocando a pureza da atmosfera límpidos por alguns certos lugares.
Confrontando com cada vaidade a disputa das mais belas mansões como lares,
Invadem morros, serras, montanhas e vales desmatando,
Orlas, afluentes, barrancos a máquinas que agem aterrando,
Diminuindo hábitat de espécies que compõe um todo as vivências regulares.
Retirando contenções dos Alpes ou serras e devastando caminhos entre vales,
Ocupando bosques, a natureza silvestre causando outros males,
Terras usadas em obras alvenarias pelos vegetais que vão arrancando.
Ocupados por arranha-céus de escadas e elevadores a todos os andares,
Lugares das árvores endêmicas e raras lugares de moradias e pouso das aves,
Transformado a cada espaço urbano de uma metrópole por cada âmbito que há capinando.