Velho do novo
Eu vejo o velho do novo na mesma história
Nas páginas da vida em que há repetição
Tal farsa é presença mais que obrigatória
Onde o presente é uma não percepção
Renasce e morre a esperança tão notória
É uma falha vinda da ausência de ilusão
Insistir em tentar é a condição vexatória
Morreu e renasceu uma nova velha paixão
Um poema escrito na ânsia de buscar
Buscando a expectativa do tanto querer
Jogar fora o antigo, vida nova encontrar
Como um ato e desato de permanecer
Onde medos e tramas não hão de estar
Onde o novo do velho me faça viver