Velho do novo

Eu vejo o velho do novo na mesma história

Nas páginas da vida em que há repetição

Tal farsa é presença mais que obrigatória

Onde o presente é uma não percepção

Renasce e morre a esperança tão notória

É uma falha vinda da ausência de ilusão

Insistir em tentar é a condição vexatória

Morreu e renasceu uma nova velha paixão

Um poema escrito na ânsia de buscar

Buscando a expectativa do tanto querer

Jogar fora o antigo, vida nova encontrar

Como um ato e desato de permanecer

Onde medos e tramas não hão de estar

Onde o novo do velho me faça viver

Tamyrys Hadassa
Enviado por Tamyrys Hadassa em 28/10/2023
Reeditado em 28/10/2023
Código do texto: T7918947
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