Sorte grande

Trago no peito o rir da primavera

e um resplendor de sol no fim da tarde.

Minha esperança mostra a que viera,

instando por um bem que não retarde.

Se a lágrima outonal nos olhos arde,

se risca, o rosto, a dor demais severa,

para sorrir jamais serei covarde

e para amar jamais me exaure a espera.

Com um requinte audaz de alacridade,

o rir da primavera sempre invade

o sonho que resvala a infinitude,

e aonde quer que eu vá, por onde eu ande,

decerto viverei a sorte grande

de ter sorrido e amado o mais que pude!

Geisa Alves
Enviado por Geisa Alves em 18/11/2023
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