Manhãs

Manhã de flores... frescas e amarelas!

O vento dança sobre o meu desgosto,

o sol adentra as frestas das janelas,

e eu revisito um sonho nu e exposto.

Manhã de amores, risos sobre o rosto,

memórias revestidas de singelas

cores... e até a tarde, ao sol deposto,

terei ornado as minhas aquarelas.

Após a noite fria e tão escura,

onde guardei a minha desventura,

retorno à vida, esqueço minhas dores.

Sente, minha alma, a paz que vem dos ninhos!

Ainda que te firam os espinhos,

sempre terás o sol, o vento, as flores...

Geisa Alves
Enviado por Geisa Alves em 29/11/2023
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