Acaso canta o amor

Quando se vai o amor, cala-se a poesia

Muda-se a melodia, e nada mais cativa

Importa... Mesmo que a inspiração viva

Pois, pouco o versar suporta, só arrelia

Sem este afeto, perdida a doce fantasia

Sofrida, do suspiro a rima fica tão cativa

E os versos de uma alma pouco criativa

Segui resignada com uma poética vazia

Por isto eu sinto com intensidade, valor

Desenhando cada paixão pelo caminho

Risonho, maior, tomado de terno ardor

Ah! Estar enamorado, com ele o sentido

Nos braços da sedução, sem desalinho

Pois flama a poesia acaso canta o amor!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

29 novembro, 2023, 18’55” – Araguari, MG

Canal do YouTube:

https://youtu.be/Pm9WTWMDVpM

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 30/11/2023
Código do texto: T7943640
Classificação de conteúdo: seguro