Soneto a Fernando Pessoa

Eterno "enigma" acordando sonhos,

Ao desdobrar em tantas "pessoas " ,

Deslumbra tantas almas, tantos anos,

Marcando passos , píncaros e glórias.

Pensa se perder e se perde na dor do Ser

Deixa-se o Poeta nas sombras ruir ,

Poesia das mãos fugir sem querer,

Tudo aos olhos, das entranhas fluir .

Sonetos em noturnos, horas indecisas,

Verdadeiros prelúdios, hinos da mente ,

Entre ilhas mortas, nostalgias e brisas.

Cada poesia, verso, uma mar de estrelas,

Perdido ,exilado nas estradas do UniVerso ,

Renasce conquistas, mágicas lembranças .

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 10/12/2023
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