O Castigo do Tempo

A minh'alma tão sutil aqui resiste

Em correntes feitas de brevidade

Elos forjados na causalidade

Minha essência frágil assim resiste

Ó tempo, foste tu que me puniste?

Viver a dor do cárcere da idade

Humano até que perca a humanidade

E me tornando um fraco que desiste

Teus segundos me ferem como espadas

Os minutos cortam igual navalha

E os anos são cruéis como facadas

E deformas meu corpo em badaladas

Mas o espírito não há o que retalha

Nossas almas jamais serão quebradas

Ronaldo Alves
Enviado por Ronaldo Alves em 19/12/2023
Código do texto: T7957422
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