INIMIGO PÚBLICO (SONETO)

INIMIGO PÚBLICO (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Todo aquele que vive fora da lei é considerado um inimigo público perdido,

Primeiro deles foi o imperador romano Nero que pôs fogo em Roma,

Culposo de tantos assassinatos, acusou os cristãos a iludida soma,

Seguindo a ordem do primeiro cúmplice Cain que partiu a cabeça do irmão caído.

A quem vende a alma fugindo da sociedade a um anjo caído...

Feições horríveis das condenações inafiançáveis que a redoma,

Odiado por todos como que estivesse em um leito a um coma;

As margens sociais foragido a perseguição de um inescrupuloso bandido.

Escondido da falta de liberdade preso a algemas ou a uma suja goma,

De onde vem a repugnância sobre algo dos outros que a marginalidade a toma...

Sustentando seus incontroláveis vícios que a cumpre a um lugar escondido.

Saqueando uma conta em um bando a que nada serve a quem retoma...

Jóias, brilhantes e dinheiro surgindo a covardia sobre qualquer sintoma,

Inimigo público procurado pelos indiciamentos a que permanece foragido.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 23/01/2024
Código do texto: T7982554
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