O CORTIÇO (série: um soneto para um livro)

Romão explorava a negra Bertoleza

Roubava materiais pra ficar rico

Construiu, casa por casa, um cortiço

Que abrigou gente de toda natureza.

Tem português que paga de moralista,

Tem uma bela e ingênua rapariga,

Tem homem à procura de uma briga,

Tem bruxa, tem louco e tem artista.

Mas a mais apocalíptica e a Rita

O seu quadril acabou um casamento

E fez a Piedade enfiar-se na bebida.

Infeliz Miranda, o vizinho corno,

Ou a Bertoleza que morreu escrava,

Feliz só Romão...justo o mais seboso.

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Saulo Palemor
Enviado por Saulo Palemor em 06/02/2024
Reeditado em 21/02/2024
Código do texto: T7993661
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