Jatobazeiro - memórias

Jatobazeiro - memórias

Não paro de pensar com tanta graça

num pé de jatobá de muitas eras,

já perto de duzentas primaveras,

majestoso e imponente lá na praça.

O tempo foi passando qual fumaça

deixando marcas, fendas mais severas,

no tronco, nas raízes, as crateras.

Talvez só resistindo pela raça.

Agora, desgastado, mas bem vivo,

escrevo a sua história, emotivo,

com base nas pesquisas que já fiz.

Nossos dias serão grãos no infinito,

você, com a firmeza do granito,

de pronto é o mais longevo em Buritis.

Onofre Ferreira do Prado
Enviado por Onofre Ferreira do Prado em 22/02/2024
Reeditado em 06/03/2024
Código do texto: T8004339
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