ECO #MR#
Jamais recuperei tua presença em um breve soneto.
Juras de amor infantis, devoção da carne.
Corpos marrons em juventude e charme,
Era nosso mundo aquele escuro beco.
Nosso amor é dor de cotovelo e conto de boteco.
Choro sempre novos amores, sem dar alarme,
Na esperança de que algum deles me desarme,
Na minha vida, você será sempre um eco.
Pela madrugada, faço o mesmo caminho,
Na iludida esperança daquele beijo.
Estou me sentindo vazio e sozinho,
Depois daquela explosão de desejo.
Segurar a tua mão em pleno alvorecer,
Rebeldia e juventude, era só eu e você.