Soneto Guru

Verdade seja dita: eu te amo, eu te amarei...

Com a força do meu coração que bobo dói

Na beleza intangível que me toca, arrasta,

O feito desse amor é tua existência, teu ar.

É incrível, é teológico, é científico esse amor...

Eu te percebo na natureza; em minh'alma.

Vem anjo de candura, e, sorrir pra mim?!

Vem espectro da paixão e dilacera o baluarte!

Ascende o fogo do pecado: e me beija agora.

Não perca mais tempo nessa quimera, vem...

Deslumbrada é a loucura que te desenhou:

Eu, navegador dos oceanos no inferno, te vi;

Ao Paraíso na visão tal celeste que me salvou.

Sem entender o amor, eu te amei tão caído.

Se no precipício a ciência teve misericórdia...

Não posso mais ser: um tolo por não querer-te.

Francesco Acácio
Enviado por Francesco Acácio em 04/03/2024
Reeditado em 04/03/2024
Código do texto: T8012181
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.