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        DEVANEIOS

 

   E placidamente ela assim seguia

   Nessa atmosfera lírica, excitante

   Aquela imagem não desvanecia,

   Sempre forte, tão mágica e constante.

 

   O vento leve a farfalhar tingia

   Seu delicado traje, transparente

   Também tantos bons perfumes trazia 

   Das flores ao seu derredor, dolentes...

 

   Ah! o amado ainda teimava em ser

   Continuando a viver em seu peito

   Porque emanava luz própria, era claro

 

   Sempre haveria novo amanhecer

   Era real, não tinha mesmo jeito

   E ela sorria: Oh! amor tão raro!

   

   

   Faço parte da AFESMIL Academia Feminina

  Sul Mineira de Letras como Associada Honorária.

 

   

 

Adria Comparini
Enviado por Adria Comparini em 04/03/2024
Reeditado em 04/03/2024
Código do texto: T8012524
Classificação de conteúdo: seguro
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