Morre de nostalgia

Esqueço, no poema, um grande amor

Um sonho, um desejo, uma saudade

E naquele breve verso repleto de dor

Estou sem equilíbrio, sem serenidade

Ah, poema insano. Parece um clamor

É uma triste canção de auto piedade

É o lamento de um espírito sofredor

Que insiste em escapar da realidade

Meu medo, um subterfúgio da mente

Esconde nas palavras dessa poesia

O desejo negado de seguir em frente

O coração desejoso, mas na covardia

Não fala ao mundo o amor que sente

Vive preso na dor, morre de nostalgia...

Edmilson Sobral
Enviado por Edmilson Sobral em 05/03/2024
Código do texto: T8013415
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