Eu sinto aquele amor de tempos idos,

E, na mente inda vejo o rosto dela!

Amor inocente, paixão singela,

De liames, penso, no céu tecidos!

 

Nunca senti emoção como aquela!

Nem nos amores mundanos vividos,

Que se foram no tempo, esvanecidos...

O próprio arrebatamento era ela!

 

Beleza invulgar! Meu beijo primeiro!

E como alavancou o meu roteiro

Aquele beijo prenhe de ternura!

 

Eu queria tê-la em minha existência...

Não a tenho... Dela só a essência,

Dum amor singular que inda perdura!

 

Nelson de Medeiros
Enviado por Nelson de Medeiros em 11/03/2024
Reeditado em 12/03/2024
Código do texto: T8017592
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