MILHÕES DE OUTONOS...

Não há metamorfose ou mutação

Nem mágicas ou místicas... Decreto

Nem lágrimas do céu azul, por certo

Nem um ciclone ou mesmo furacão...

Somente uma data, uma emoção

Incerto o chão de âmbar ser coberto

Sem coloridos tons, ele é discreto

Nem para o trem do tempo na estação...

São só sutis mudanças no ambiente

O clima pode até ficar mais quente

Depende desse deus chamado "Cronos"...

Mas o que importa em mim?... É ser feliz

A equidade, o bem ao meu país

Pra florescer no amor milhões de outonos...

Autor: André Luiz Pinheiro

21/03/2024