IMINÊNCIA NUCLEAR...

O porte fosse forte, como o dentro,

Que tece uma prece, ao que é de fora,

Que grita da pepita, mundo afora,

O tanto que, sem pranto, é lamento

À esfera, onde s'espera pela hora,

O mundo, tão imundo e quezilento!

É louco, no seu rouco sofrimento...

Ser tralha, em mortalha, não demora!

Se em vós, a minha voz, fosse razões

Sem medo, ao mais azedo dos canhões,

Da sorte, nem só morte veria fruto...

Que assim, perto do fim; como parece!

Do ameaço ao faço, se acontece,

Não ficará ninguém cá... para o luto!

05-04-2024

AlexandreCosta
Enviado por AlexandreCosta em 05/04/2024
Reeditado em 05/04/2024
Código do texto: T8035303
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