IMINÊNCIA NUCLEAR...
O porte fosse forte, como o dentro,
Que tece uma prece, ao que é de fora,
Que grita da pepita, mundo afora,
O tanto que, sem pranto, é lamento
À esfera, onde s'espera pela hora,
O mundo, tão imundo e quezilento!
É louco, no seu rouco sofrimento...
Ser tralha, em mortalha, não demora!
Se em vós, a minha voz, fosse razões
Sem medo, ao mais azedo dos canhões,
Da sorte, nem só morte veria fruto...
Que assim, perto do fim; como parece!
Do ameaço ao faço, se acontece,
Não ficará ninguém cá... para o luto!
05-04-2024