SONETO DA HARPA

 

 

 

Como água cristalina, derramada

Em fios que cintilam, ancestrais,

Cascata a desdobrar em madrigais,

Na lagoa, onde a musa é banhada!

 

É das mãos o prazer, em quedas tais,

Pelos dedos vão em onda ritmada,

De desejos, em lírica cruzada,

A saciar, a divina, em seus ais...

 

Dela brota o gemido em sintonia;

Doce cântico que ferve em poesia

E enche o peito com cores d'emoção!

 

Não de dores; a quem se invade o ventre...

Mas da música que sai; - A quem sente

Um poeta a derramar... sua paixão!

 

 

 

09-04-2024

 

 

 

 

A inspiração gentil de Sapo Amarelo :

 

Dedilhado angelical

suave som ancestral

enche o mundo de paz

AIS SÃO SILENCIOSOS

para não espantar a mágica do lago

onde emoção em convulsão

são a cascata do lago

descendo em prazer face abaixo

a encher o cálice sagrado

de amor realizado

em beijo molhado

e sal da vida consagrado

 

 

AlexandreCosta
Enviado por AlexandreCosta em 09/04/2024
Reeditado em 09/04/2024
Código do texto: T8037951
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