BANALIDADE DO MAL #MR#

No quotidiano, o mal se faz presente

Na banalidade do agir vil e mesquinho

Um ato comum, sem intenção evidente

Que obscurece nossa visão do vizinho

Hannah Arendt nos alerta do perigo

De aceitar como normal a maldade

Pois o mal, mesmo em gesto amigo

Contamina a alma com sua crueldade

Na monotonia do cotidiano

Se esconde o mal, sem traje ou disfarce

Na normalidade, ele se faz soberano

Mas é preciso enxergar com clareza

Para vencer a banalidade do mal e seu enlace

E proteger a essência da humanidade em sua pureza.