Enfeitamos a vida de felicidades.

Más há também saudades, das décadas vividas

Dos eventuais "rachas", sem capacetes ao vento

Fomos felizes, julgados como rebeldes, ao acaso

As Rodovias pintadas de sombras nos acolhia

A velocidade contida pelo transito, nos cansava

Chegar no destino por vezes, foi esquecido

Viajar de si esquecido, interpretando uma felicidade

Entre distâncias, o premio dá juventude alegremente

Que permanece no passado, no pódio dos sonhos

Enfeitando minha velhice de lembranças, dos sorrisos

Daqueles amigos que já se foram sem retrovisor

Deixando do meu continuar um respeito filosófico

Aprendido empiricamente, no frescor de pesadas chuvas

Que aprendemos brindar o viver, mesmo sem envelhecer.