Minha essência insipida, apagada

Minha essência insipida, apagada

Maculada, subsiste em agonia

Definhando lentamente em letargia

Tão íntimo das formas descarnadas

E vasculhando velhas fotografias

Arruinadas, pelo tempo desbotadas

Tal um fantasma, eu não sinto nada

Meus dias são de infinda apatia

Em lamento me volto aos sonetos

E oculto do dia os meus esqueletos

Sob a ação do esvaecimento

Nenhuma oração me acalma...

...em que momento eu perdi minha alma ?

Por que meus dias sempre são cinzentos ?

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 24/04/2024
Reeditado em 24/04/2024
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