És cancioneira que nunca se gaba,

Fonte de graça e versatilidade,

És cachoeira de amor que desaba

Em cascatas de sensibilidade!

 

Tu! alma, prenhe de sinceridade,

É facho de luz que nunca se acaba!

És, num só tempo, mortal e deidade,

Nova Erato que o amor sempre afaga!

 

Tua lira, em verso ou em prosa,

Tem a doçura e o perfume da rosa

Que, ao se abrir, a criação harmoniza!

 

Por isso eu digo: - Mais do que imagina

Teu formoso coração de menina,

És, de São Paulo, a maior poetisa!

 

Nelson de Medeiros
Enviado por Nelson de Medeiros em 25/04/2024
Código do texto: T8049459
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