NATAL (Endecassílabo)
Belíssimas noites, na infância perdida,
agora ressurgem, cantando o natal !
E aquela criança, já tão esquecida,
retorna esperando, que o bem vença o mal.
Mas fica tristonha... percebe que a vida
perfaz um caminho, sombrio... fatal !
E num desespero, procura a saída
de um tempo moderno... já sem ideal.
Mas saiba, menino, viver é premente...
e a vida é possível, nutrindo a esperança
de um mundo mais justo... fraterno e luzente.
Deixemos de lado, tamanha ilusão:
Natal verdadeiro? Depende, criança,
da sua vontade... de ser um cristão!
LUIZ ANTONIO CARDOSO
Taubaté-SP, 2007
(Soneto Endecassílabo)