PAINEIRA (cerejeira do cerrado)

A paineira da beira da estrada, florida

Com flores incontidas, belas, rosadas

Está mesma “barriguda”, desmedida

“cerejeira do cerrado”, tão iluminadas

No poetar meu, de vós, inteira, é vida

A poesia com suas rimas aveludadas

Quem sabe até da sedução prometida

Ao Outono, e na fascinação estacadas

Está, que me assombra e maravilha

De pétalas rosas e miolo amarelado

Bailando suave, e ao vento rosquilha

E tua pluma branca no fruto moldado

Pelo ar, voa, entoa, e pelo chão trilha

Em um espetáculo da poética ornado.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

28 abril, 2024, 20’22” – Araguari, MG

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Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado

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Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 28/04/2024
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