JUSTIÇA AUTOMÁTICA

 

O vate caminhava na avenida...

Cumpria, qual réu confesso, o mandado

Que o destino lhe havia reservado

Como corolário de sua lida!

 

Mas, quem é o mandatário do fado

Que nos alcança no auge da vida?

Alguma entidade que aborrecida

Com a humanidade, joga seu dado?

 

Indagava mirando a noite estrelada...

Então, como num passe de mágica,

A resposta brotou em sua mente!

 

Nossa dor, é por nós, solicitada

Pois, que sendo justiça automática,

É reparação dos atos da gente!

 

Nelson de Medeiros

                                             01/05/2024

 

Nelson de Medeiros
Enviado por Nelson de Medeiros em 01/05/2024
Reeditado em 01/05/2024
Código do texto: T8053924
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