MEMORANDO

Acusam-me de ser desmedido, rezingão,

Quando apenas apelo às gentes a razão

De ser e de estar, neste mundo ausente,

Casta de uns, doutros contra, indiferente.

Mais não faço do que me dita o coração,

Em permanente sincronia, dúctil doação,

Do que dizer a todos, de forma coerente,

Que o mundo, pra uns tantos é diferente.

Não posso calar tamanha discriminação,

Nem sentar-me à espera que tudo mude

E por aí me ficar, em soberana omissão.

E se o mundo não mudar a sua empatia,

Doenças não aja e todos tenham saúde,

Eu continuo lutando, até que se faça dia.

Jorge Humberto

26/12/07

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 06/01/2008
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