ROSA 33 O FIM DE TUDO

No meio da casa, jaz um corpo no caixão,

De um jovem tão rico e belo.

Agora, não importa se gordo ou magrelo,

Seus amores, time ou paixão.

De sua riqueza, nem os anéis vão,

Do seu gosto vermelho, amarelo,

Dos sapatos de couro, velho chinelo,

Dos parentes e amigos, solidão.

Seus planos e vontades morreram,

Assim como sua ética e valores,

E aqueles que ele desprezava em amores.

Agora, não faz diferença se amaram.

Tudo se desfez como se já soubéssemos

Que cedo ou tarde, todos partimos.