Cúmplice

Se quero amor, sem esforço, tenho;

Se quero alegria, sempre me dá;

Se preciso for, dá-me o próprio ar;

Pra meu deleite, sempre há empenho.

És rosto negro que, a fio, desenho;

És conforto sem fim: o melhor que há!

És graça, és valor, és pureza, e, quiçá,

Melhor figura com a qual resenho.

És primata que tenho e não temo;

És canoa que navego sem remo;

És o nome que escrevo na lousa:

Nome comum de alma singular,

Gabriel é fácil de se encontrar.

Mas nenhum tem a pureza de Souza!

Obs: soneto dedicado ao meu imenso amigo Gabriel Souza.

Preto
Enviado por Preto em 07/01/2008
Reeditado em 29/09/2014
Código do texto: T806769
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