RENASCER...

Sei do olhar sujo, vil, sem reposteiro,

Como dois gumes a trinchar a alma...

A perfurar no vai que já desalma

E a rasgar, na volta, o peito inteiro!

Sei da mão todo o sangue, já sem calma,

De ter ido à ferida, o costureiro

Por ânsia qu' estancasse, ao verdadeiro,

O jorro... E já não havia vivalma!

Sei duma voz, o eco desfi(brilhante),

A galgar o infinito do errante,

Como trovão após a mão-relâmpago...

Sei de uma estrela a brilhar em curas.

Num céu aberto a todas as loucuras,

Sei desse renascer, num novo âmago!

24-05-2024

AlexandreCosta
Enviado por AlexandreCosta em 24/05/2024
Reeditado em 25/05/2024
Código do texto: T8070252
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