"Tributo à Helen Dante".
Impossível é à alma tão erma de um sutil poeta,
Ainda que, no universo, seja um decano errante,
Ao não reconhecer o talento de uma Helen Dante,
Na luz da crônica, na flor da poesia ou, et coetera.
Como não sentir o que vem da lucerna dessas letras,
A desenhar palavras que, no fundo, nos molda a vida,
Contornadas por tão singelas e leves tintas coloridas,
A compor, sofregamente, poemas letras após letras.
Condiito sine qua non é estar relacionado nessa lista,
Ou no universo daqueles que não têm o dom da vista,
E que, infortunados, não têm o acesso ao braile.
Ex-tunc na vida efêmera o fator tão nobre e tão dileto,
E o infortúnio presente, a agonia de ser um analfabeto,
Privado ao convívio da poetisa... - Helen Dante.
Impossível é à alma tão erma de um sutil poeta,
Ainda que, no universo, seja um decano errante,
Ao não reconhecer o talento de uma Helen Dante,
Na luz da crônica, na flor da poesia ou, et coetera.
Como não sentir o que vem da lucerna dessas letras,
A desenhar palavras que, no fundo, nos molda a vida,
Contornadas por tão singelas e leves tintas coloridas,
A compor, sofregamente, poemas letras após letras.
Condiito sine qua non é estar relacionado nessa lista,
Ou no universo daqueles que não têm o dom da vista,
E que, infortunados, não têm o acesso ao braile.
Ex-tunc na vida efêmera o fator tão nobre e tão dileto,
E o infortúnio presente, a agonia de ser um analfabeto,
Privado ao convívio da poetisa... - Helen Dante.