"Tributo ao bairro do Ypiranga".
Certo dia, sentado ao flanco da (itatinga) Ita-tïga,
Levanto os olhos e fito a imagem do horizonte,
Obscura e sombreada à luz de um mediano monte,
Há alunos que se sentam e imaginam a (restinga) res-tïga.
Não convence e nem se entende o por que?
Se vem falar quando se sabe entre miçanga,
Do bairro paulistano do (Ypiranga) Ypi-räga,
A eu mesmo, ou ao mundo, ou a você.
O Ypiranga do Jair, da Alaide ou do Romeu,
Do Sesc, dos casarões, das praças, e do museu,
E da afamada Rua Bom Pastor.
Ali há o painel de Alexandre Oestac,
E um singelo, fino e impar destaque,
E a mais crassa demonstração de amor.