Abre as portas do teu Caminho

Por um teu receio e dúvida alada

Afugentaste a luz que te alumia

Quando chegaste à porta daquela entrada

Tu recusaste quando esta se abria

Seguiste passo a passo numa agonia

Trancaste no teu peito esse teu medo

Raios de sol brilhavam e a luz do dia

Que ali guardavam tão belo segredo;

Antecipaste a morte, do teu próprio eu

Por incapacidade ou ironia...

Deixaste portas trancadas por teus medos;

Desviaste o caminho, que conduzia,

À liberdade de ti, de teus segredos,

Negando a vez à porta que te sorria!

Cecília Rodrigues _ 2007

In "Veleiro de Saudades"

Cecília Rodrigues
Enviado por Cecília Rodrigues em 16/01/2008
Reeditado em 28/01/2008
Código do texto: T819855
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