Soneto do sofrimento
Não me venha com conversas,
Nem tão pouco blá, blá, blá,
Nossas idéias estão dispersas,
Não consigo mais te aturar.
Suas crises e seus complexos,
Fazem mal a minha audição,
Os seus ciúmes submersos,
Está pondo um fim à relação.
Digo que não quero te ouvir,
Nem ao menos, mais te olhar,
Por que viver no sofrimento?
Não há mais como prosseguir,
Sinceramente, temos que acabar,
Por fim ao descontentamento.