Basta-me

Vasculho os cantos, o que n’alma tem

Recolho os pedaços, de teus risos

Os mesmos(lindos) dados a outrem,

Junto-os as letras, apenas o que sustem.

Devoção é o que tenho por ti,

Contento-me com tão pouco

Sabendo a alma do teu existir

Já me basta para ser mouco.

Assi, habitas neste mundo dolente

E para mim, nada mais preciso,

Compulso-te em minha mente.

E amo-te, logo me sinto vivo

Puro, límpido, eu, transparente...

Do amar-te(sempre) sou cativo.

Junior Antonio
Enviado por Junior Antonio em 19/01/2008
Código do texto: T824098