Apenas ( Soneto de amor )

Apenas, um sorriso, eu quero, seu,

E embrenhar-me na sutil felicidade.

Sou Pierrôt, sou Colombina, sou Orfeu,

Folião a desvendar privacidade.

Apenas quero o que Cupido prometeu,

Ao atingir-nos com as flechas da vontade

Acertando os corações; o seu, o meu,

Abrindo o cinto de uma doce castidade.

Quero tê-la mais e mais, e muito e tanto,

E sentindo o suor das mãos serenas

Cantarei-lhe um soneto em esperanto,

Em haikais, cantando em frases bem pequenas,

Antônio Casamenteiro é meu Santo

Assim sendo, amar apenas... quero apenas.

Valério Márcio
Enviado por Valério Márcio em 21/01/2008
Reeditado em 22/01/2008
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